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Vamos falar de interrogações.

Sim!

Falar das tantas questões que brotam nas nossas mentes ou permitimos serem nelas colocadas, levando-nos por vezes à estagnação causada pelas confusões que se estabelece em nosso pensar.

Há a família dos PORQUES.

Essa família nos faz constatar que na grande maioria das vezes os motivos, as fontes das interrogações não são possíveis de serem conhecidas. Somos por essa família confrontados em nossas inabilidade e incapacidade.

Temos, também, os COMO.

São as interrogações que exigem a explicação de fatos ou do que é necessário para que ocorram algumas situações. E por assim ser, vemos que não somos detentores do saber pleno e que as respostas são oriundas de um conjunto de fatores que não estão assim tão isolados um dos outros, bem como as consequências existem, mesmo as que não são desejadas.

E os QUANDO?

Essa interrogação nos conscientiza de nossa temporalidade, de que não temos o poder de acrescentar nem mesmo um segundo a uma situação prazerosa ou de diminuir em um dia a dor. Somos por ela posicionados no tempo e no espaço, levando-nos a recear a imensidão de tudo que está ao nosso redor, por vermos que somos apenas participantes de toda uma complexidade e dimensão que nossas mentes não alcançam.

Não podemos esquecer dos populares QUÊ.

Eles se camuflam como pronome em certas respostas, mas não perdem o seu poder interrogativo mesmo na afirmativa. Apenas nos enganam, dando-nos uma certa sensação de que a resposta seja aquela, mas em poucos instantes nossas mentes atrelam outro questionamento à afirmativa em que eles estão contidos.

 

Claro! Há muitas outras locuções que podem se conformar em questionamentos….

Difícil, não é?

As interrogações possuem até um sinal gráfico interessante, que revela sua sinuosidade, uma circunferência que caracteriza as tantas respostas que podem lhe ser dadas, mas para se chegar ao ponto mesmo, é necessário transpor um vazio.

Repare no ponto de interrogação. Veja se não é isso?

 

Por isso que nós, meros humanos, limitados em nossa capacidade mental, interrompidos em nossa genialidade pela temporalidade, incapazes do saber total por causa do pecado original, corremos o risco de cair no abismo da angústia se não atentarmos para uma simples coisa:

– Todas as nossas interrogações já foram respondidas e temos que confiar no Autor das respostas.

Jó foi, ao momento final de sua provação, confrontado por Deus de um modo muito peculiar, que fez com que ele reconhecesse tudo o que acima descrevi, ou seja, que não há respostas convincentes aos PORQUÊS, COMO, QUANDO, QUE ou o SINALZINHO triste que dá forma aos questionamentos.

Deus se valeu de interrogações em toda a Sua fala para que Jó pudesse erguer sua cabeça e vislumbrar a única RESPOSTA: o próprio Deus.

Leia os capítulos 38, 39, 40 e 41 do livro de Jó.

É muito interessante ver Deus se valendo daquilo que nós mais tememos para poder nos ensinar. Não adianta fugirmos da didática divina, afinal, Ele é Soberano.

Falando então de interrogações, há apenas uma atitude ante elas, que é admitirmos tal qual Jó:

“Sei que podes fazer todas as coisas; nenhum dos Teus planos pode ser frustrado. Meus ouvidos já tinham ouvido a Teu respeito, mas agora os meus olhos Te viram. Por isso me menosprezo a mim mesmo e me arrependo no pó e na cinza.” (Jó 42.2, 5-6).

Ou seja, reconheçamos que Deus está nos ENSINANDO algo mais por meio do que vivenciamos e jamais permitamos que as perguntas sejam respondidas pela nossa vã maneira de pensar ou fragilidade humana.

Pelo contrário, que elas possam ser respondidas pelo Autor das mesmas: DEUS.

Pois o que Ele mais deseja é que estejamos mais e mais perto Dele e que sejamos mais e mais parecidos com Ele, tendo nossa mente transformada por completo, para que possamos ser úteis aos que estão ao nosso redor, vivamos para adorá-Lo e, principalmente, SEJAMOS FELIZES!

 

Deus lhe abençoe!!!!!!!

 

ANA PAULA PINHEIRO

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