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Sem dúvida, uma das grandes preocupações da família cristã na atualidade diz respeito ao que os seus filhos assistem na TV, internet e em outros meios, e o motivo não é por acaso. Quem sabem muito bem sobre isso é a especialista em mídia Melissa Henson.

Durante uma entrevista para a CBN News, Melissa apresentou argumentos que justificam essa preocupação. Segundo a especialista, o número de conteúdos que visam promover a sexualização infantil tem aumentado drasticamente, e sob à máscara de “entretenimento”.

“Estamos vendo redes produzindo programas animados que afirmam ser para o público adulto. Eles são classificados para adultos, mas os temas e os personagens envolvidos geralmente são menores”, disse ela.

Em outras palavras, temos visto surgir personagens adultos infantilizados, assim como histórias do universo adulto, porém, contadas de forma infantilizada. Na prática, isso confunde e faz parecer que se trata de um conteúdo inocente, para crianças, quando na realidade não é.

“Ou eles estão mentindo sobre quem é o público-alvo desses programas, ou estão incentivando os espectadores adultos a sexualizar e ver crianças – de 12, 13 anos – como objetos sexuais. De qualquer forma, é bastante perturbador”, destacou a especialista.

Melissa citou como exemplo a série ‘Euphoria’, que está sendo exibida na HBO Max. A programação alcançou grande sucesso e tem sido apresentada como um conteúdo voltado para adolescentes. Porém, a sexualização está presente como um dos apelos da trama.

Segundo a especialista, a série é “ambientada no ensino médio, e então eles estão mostrando esses personagens em idade escolar nus. Eles estão mostrando esses personagens em idade escolar envolvidos em atos sexuais. Isso é, até onde eu sei, sem precedentes.”

Melissa também citou a série Jurassic World: Acampamento Jurássico, da Netflix, onde é apresentado um beijo gay entre duas meninas na 5ª temporada. Esses são apenas alguns exemplos que, segundo ela, demonstram o quanto a sexualização infantil tem sido explorada em grandes produções da TV e do streaming.

A especialista faz um alerta aos pais, pedindo para que eles assumam uma posição ativa em relação ao que seus filhos assistem na TV. “Temos que acabar com a suposição de que muitos de nós nos apegamos por muito tempo a isso, ‘Ah, é a Disney. É seguro’ ou, ‘Ah, é esta marca. É segura’”, disse ela.

“Acho que temos que assumir que estamos operando em um ambiente hostil e que a maioria da mídia direcionada aos nossos filhos é hostil aos nossos valores, e temos que operar com essa suposição”, conclui, segundo a FaithWire.

Disney: um grave alerta

Quem também já se manifestou sobre o assunto foi a psicóloga cristã Marisa Lobo, que em um artigo recente apontou o quanto a Disney, maior gigante do entretenimento audiovisual infantil, se transformou em uma “ferramenta do ativismo LGBT+”.

“Filme Strange World com romance homossexual entre adolescentes; Lightyear, também infantil, com beijo gay; linha de roupas para o público infantil com temática LGBT+; executiva de produção prometendo incluir até 50% de personagens LGBTs em filmes e desenhos até o final deste ano. De onde vem tudo isso, afinal?!”, questiona Marisa.

“O fato é que a Disney, agora, vem querendo eliminar os significantes associados a essas diferenças sexuais. Na prática, isso consiste, por exemplo, em desconstruir o que está ligado ao homem e à mulher; macho e fêmea. A mensagem transmitida é: todos podem ser qualquer coisa, pois não há padrões!”, conclui a psicóloga em seu artigo para o Pleno News.

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